terça-feira, 17 de setembro de 2013

Invisível

Dou por mim no meio de uma rua.

Pessoas passam por mim.

A sensação é estranha.

Parece que nunca tomei consciência de todo o mundo que existe à minha volta.

Oiço carros, oiço buzinas, oiço gritos, oiço pombas, oiço máquinas, oiço pessoas a falar, oiço passos, oiço o vento.
As pessoas passam, o tempo passa, mas aquela sensação perdura.

Sinto-me parado, ignorado por aquela gente toda, que passa e nem um sorriso esboça.

Fecho os olhos.  

Sinto-me prisioneiro de uma intensa bolha que existe à minha volta e que insiste em esconder-me do resto do mundo.

Dou um grito.                                                 Por fim, respiro fundo.


Oiço o meu eco, sinto o meu pulsar, grito através da respiração. Sinto-me frustrado com toda esta agitação. 

Tenho a sensação de estar só, sinto-me invisível...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Só na hora de partida percebi o quanto eras especial .

Tudo pareceu um sonho.
Mergulhar no fundo daquele oceano e sentir os meus lábios nos teus...
A forma como os teus olhos me miravam.
A delicadeza das tuas carícias.
O teu olhar inocente.
Toda aquela adrenalina entre duas crianças que só queriam ser felizes...

Agora sinto que tudo se resume a lembranças. Sinto falta de ti desde o primeiro momento. Queria poder abraçar-te novamente. Poder sentir a tua respiração. Poder dizer-te o quão especial és.

Sabes!? Custa relembrar cada momento. Custa saber que estás longe. Custa a cada lágrima que cai. Custa cada vez que olho o teu nome. Custa saber que não te posso ter.

Mas que posso eu fazer? Apenas relembrar com saudade...