sexta-feira, 15 de julho de 2011

A "Mensagem"

Queria poder descrever o que eu sinto por ti, queria poder dizer-te o que és realmente para mim. Estás tão perto e tão distante, estás ausente e tão presente,estás como o Céu e a Terra estão mas ao mesmo tempo não. A Terra e o Céu apesar de todas as divergências estão aqui, mas somente tu não. Por vezes quando te procuro ainda não te consigo encontrar. Chamo-te e tu não respondes. Sabes que preciso de ti. Já não me consigo imaginar sem ti no meu coração.

Queria poder ter-te ao meu lado, agora e sempre, para sempre. Queria estar contigo, beijar-te, sorrir-te, segredar-te. Queria dizer amo-te, não milhentas vezes, apenas uma, mas queria dizê-lo com amor, porque não importa a quantidade mas sim a qualidade.

Queria voltar a estar contigo, queria volta a poder tocar-te, queria voltar a olhar para o teu sorriso, queria tanto! :$ Foi numa simples e bela tarde de início de Verão, o sol raiava fortemente, os gritos, as canções, as discussões das crianças reinavam no ar, um ambiente puro, que se tornou num ambiente mágico, num sonho! Foi tudo tão simples e tão bom. Foi tudo tão querido, tão engraçado. Nunca pensei que estar contigo me fizesse tão bem. Por momentos esqueci-me de tudo  à minha volta. Tudo o que eu via eras tu e só tu.



Mas, e agora...? Agora estou pelos cantos chorando a nossa distância, lamentando não estar contigo ao pé de ti. Lamentando a saudade, amuei com ela. Só te quero ver. Só quero estar contigo.

A saudade é um sentimento de distância , é favorável mas ao mesmo tempo é tão triste… é uma expressão inexplicável, amarga, mas depois é compensada por momentos felizes, idolatrados, (…)
 
Ontem e hoje chorei, mas amanhã, espero poder novamente abraçar-te, poder beijar-te, tocar-te, sentir-te, espero poder reaver-te e afogar esta magoa de tristeza. Porque sem ti, não sei o que sou. Sinto-me tão inútil… E contigo sinto-me feliz! Dás rumo à minha vida, não sei, mas é tudo tão mais fácil quando estás ao meu lado. Obrigado 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A verdadeira verdade

Um dia, talvez um dia, saiba dar o verdadeiro valor à vida. Mas agora, não passo de um qualquer que tenta lutar pelos seus direitos sem se lembrar ou importar primeiro com os seus deveres. A maioria das pessoas pensa que sou como um santinho, uma pessoa humilde, que ajuda e vive para a comunidade. Que se importa com os outros, que dá valor à vida, não só ao amor, à comida, mas a todo o seu ser. Que pensa nos outros antes de pensar em si, que deixa de fazer para ajudar ou dar aos outros. 

Mas sejamos sinceros... Serei mesmo isso? Nem eu próprio sei. Em mim vejo uma pessoa como as outras que tem mais do que uma faceta, por mais que o não queira admitir. Que muitas vezes é invejoso e pensa primeiro em si e só depois nos outros. Não tenho medo de admitir que muitas vezes sou um covarde, que em vez de enfrentar os problemas fujo deles e livro-me deles, como quem se livra de um saco do lixo roto e esfarrapado de à uma semana atrás. Tenho 14 anos, e sei que são catorze anos de vida cheios de altos e baixos, que para muita gente podem parecer meros catorze aninhos, mas que para mim foram os 14 anos mais difíceis da minha vida. Muitos dizem que esta é a idade da parvalheira, mas mais uma vez eles próprios falam dos outros sem olharem primeiro para si. Quem será o mau da fita no meio disto tudo? Serão os adolescentes? Ou serão também os adultos? Sim, porque toda a gente comete e erros, e contra isso nada, porque errar é humano. Mas mais uma vez reflictamos sobre tudo isto. Terá de ser uma criança castigada e prejudicada só por ser criança?
Imaginemos que um adolescente fugia de casa, os pais ficavam preocupadíssimos, telefonavam para a polícia e mais tarde vinham a saber que este parava na esquina do quarteirão da casa, dentro de um casebre a cair de podre a dormir juntamente com um gato. 
Agora imaginemos esta história com um adulto, um pai. Os filhos ficavam preocupadíssimos, telefonavam para a polícia e mais tarde vinham a saber que este parava na esquina do quarteirão da casa, dentro de um casebre a cair de podre a dormir juntamente com um gato. 
Provavelmente o adolescente iria ser castigado, ficava sem computador, sem televisão telemóvel, mesada... e nem o direito tinha de se defender.
O adulto vinha com a desculpa de que andava com problemas na vida e precisava de espairecer sem que ninguém o incomodasse, dito isto a situação seria compreendida, e tudo voltava ao normal.
A diferença entre estes dois casos é que a criança só por ser criança não teria quaisquer justificações para o fazer e nem se quer teria hipótese de se defender, ao contrário do adulto que com a mínima desculpa seria desculpado. 
E agora? Ainda será que pensa que só os adolescentes é que estão na idade da parvalheira... Se pensa está muito enganado, porque todos nós somos iguais, temos é de saber lidar com a vida e com os problemas de uma forma mais espontânea e natural, não há luta, não fugindo dos problemas, mas sim encarando-os. O diálogo é a forma mais simples de uma pessoa se exprimir e ser compreendida e assim resolver os seus problemas. Mas atenção é preciso saber ouvir também! Se todos pensassem e agissem assim, o nosso mundo seria muito melhor, e poderia haver uma estabilidade física e sentimental mais equilibrada, onde todos tínhamos os mesmos direitos e deveres.

sábado, 29 de janeiro de 2011

"Killing me sofly"

Tenho uma vontade enorme de escrever, no entanto, não sei bem o quê. Estou confuso, mas o meu coração ainda mais. É uma história longa...


"Já algum tempo que não me sentia apaixonado, coisa rara e triste, porque sem amor não tenho inspiração alguma, parece que tudo se torna preto e branco, sem cor, e sem vida, mas quando estou apaixonado tudo brilha, tudo ganha sentido, mas o receio é sempre a rejeição. Na minha vida já fui rejeitado tantas vezes, que já me devia ter habituado, mas nunca me habituo, a minha esperança não deixa, e depois sofro, sofro e choro, choro até não poder mais... E agora achava eu que me tinha voltado a apaixonar, a rapariga por quem eu me tinha apaixonado disse-me que estava confusa, mas não tinha a certeza que gostava de mim. Fiquei super contente, fiquei maluco e radiante, imaginei-nos como uma casal perfeito, um só, gostamos das mesmas coisas, somos da mesma idade... Ao princípio achei um pouco estranho uma rapariga como ela apaixonar-se por mim, todavia era a realidade, não estava a sonhar. Nessa noite dormi que nem um anjinho, sonhei com ela, ri-me como nunca me ri, estava feliz, olhava para as estrelas e só me lembrava da cara dela... Ai como o amor é lindo... No dia seguinte, acordei e mal comecei a falar com ela recebi uma mensagem que dizia: - que fique bem claro, o que eu sinto por ti é só e apenas amizade, muito forte mas é só amizade. 
O meu coração ficou despedaçado em mil pedacinhos, as lágrimas vieram me aos olhos e desde esse momento que não tenho pensado noutra coisa... Os meus dias de felicidade duraram apenas umas dezenas de horas... É claro que eu podia ter adivinhado que nunca teria hipóteses, mas porque e que sou tão estúpido, tão parvo, ao ponto de pensar que algum dia teria hipóteses.... 
E agora? Como vou fazer para a enfrentar, afinal éramos amigos... Sinto-me tão revoltado e tão humilhado, é como se me tivessem espetado uma facada no coração. A infelicidade tem limites, qual será o meu? Nunca terminará? Gostava de ser pelo menos uma vez na vida feliz. Só queria ter uma oportunidade, só uma... É tudo o que peço... "


Sinto-me estranho, sinto-me só no meio da solidão. Queria dizer "amo-te" mas não posso nem consigo, queria poder dizer "adorei o nosso beijo, queria repetir (...)", mas não tenho com quem partilhá-lo, queria dizer " sou um sortudo, por te ter como namorada e te ter ao meu lado" mas nunca poderei... Se algum dia leres isto, lembra-te que estarei a pensar em ti, e fica apenas com um "Amor... eu gosto de ti, és sem dúvida a rapariga perfeita, és o brilho dos meus olhos, és a minha perdição. Por ti punha as mão no fogo, cantava-te uma serenata e dizia em voz alta e ao vivo e a cores, em frente a toda a gente que te amava e que eras tu a rapariga que me fazia feliz. Todavia sem que isso nunca chegaria, porque tu mereces muito mais, mesmo muito mais. Talvez por isso eu não te mereça, e talvez seja o melhor. Acredita que eu te amo de verdade mais do que algum dia amarei alguém... Mais mil vezes do que a pessoa que te disser que ama... Bem, eu não queria dizer Adeus, mas até um dia!